A sensibilidade à questão ambiental faz os jovens se engajarem mais ativamente nas campanhas de preservação de espécie ameaçadas de extinção em ações singelas, como adquirir camisetas e brindes relacionados com contribuição a uma causa ambiental específica. Nas escolas, são promovidas campanhas em todos os níveis em dias específicos como: o dia da água, da terra, do meio ambiente.
O resultado dessa atividade junto às crianças é que elas, nos últimos anos, tornaram-se os principais agentes ambientais ativos nas unidades familiares, incentivando a reciclagem, a diminuição de consumo de água, preocupados com a camada de ozônio ou outros temas relacionados com problemas ambientais. […] Esse movimento de “baixo para cima” (das crianças para os adultos) foi possível porque a gravidade da questão ambiental tornou-se mais evidente nos últimos 20 anos, aparecendo com destaque no noticiário e fazendo parte do cotidiano dos jovens, o que não ocorria nos anos anteriores. […]
Porque há necessidade da utilização do marketing ambiental?
* O aumento do consumo levou a um aumento da produção de bens e, conseqüentemente, a uma maior utilização de matérias-primas naturais.
* Esse mesmo aumento da produção de bens levou ao crescimento dos resíduos decorrentes de embalagens e restos gerados pelos bens consumidos.
* Há um aumento significativo do fluxo de informações ecológicas na sociedade, o que leva a uma maior exigência de bens ambientalmente corretos.
* Há um aumento do segmento de consumidores que exigem produtos não nocivos ao meio ambiente.
* É crescente também o aumento de consumidores por produtos comestíveis orgânicos, produzidos sem utilização de agrotóxicos.
* A legislação ambiental tem-se tornado cada vez mais rigorosa.
* As empresas têm sido pressionadas cada vez mais para assumirem posturas de responsabilidade social, nos locais onde atuam, e entre estas as posturas ambientalmente corretas são casa vez mais relevantes.
Bibliografia:
Dias, Reinaldo. Marketing Ambiental: ética, responsabilidade social e competitividade nos negócios. Editora Atlas; São Paulo: 2007. Página 14.
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